CHINAINA LANÇA
CARNAVAL DA VINGANÇA
O repertório mescla músicas inéditas e regravações de duas de suas composições mais conhecidas
Carnaval da Vingança combina de maneira única fortes referências de Chinaina: o Frevo e o Hardcore. Com temática carnavalesca, o 6º lançamento solo do pernambucano traz músicas inéditas, além de releituras para duas de suas mais conhecidas composições.
As canções inéditas são Carnaval Infinito, samba-reggae em parceria com a multi-instrumentista Michelle Abu, e o frevo-hardcore Virando Papangú, com participação de Cannibal (Devotos).
As releituras vêm com orquestra de frevo e novos arranjos. Chinaina visita Deixe-se Acreditar, sucesso do Mombojó na voz de Felipe S - com quem divide os vocais na nova versão, e Hardcore Brasileiro, lançada em 1999 com sua primeira banda Sheik Tosado.
O hardcore brasileiro é o frevo!
SOBRE CHINAINA
Chinaina é conhecido por sua intensa e marcante presença de palco desde que começou carreira com sua primeira banda Sheik Tosado, que o projetou nacionalmente. Saiu de Olinda (Pernambuco) para se apresentar em algumas das principais casas de shows e festivais do Brasil, como o Palco Mundo do Rock in Rio III (2001).
Em 2019 foi indicado ao Prêmio APCA de Melhor Álbum por seu disco Manual de Sobrevivência para Dias Mortos. Em fevereiro lança Carnaval da Vingança, sexto trabalho solo, que combina de maneira única duas de suas mais fortes referências, o Frevo e o Hardcore.
São mais de 20 anos de uma carreira eclética e consolidada. Chinaina também está a frente da Banda Del Rey e do projeto infantil Mini Jóia.
Carismático e grande comunicador, foi além dos palcos. Como apresentador de TV teve programas na MTV Brasil, TV Bandeirantes, e hoje apresenta o Rock Estúdio no Canal Bis, o Caça Joia no Canal Futura (Globoplay), e no Multishow comenta os maiores festivais da música.
RELEASE E DOWNLOADS
Releases, fotos de divulgação e capa podem ser acessados aqui nesse drive.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Pamella Gachido
Selo: Pedra Onze
Assessoria de imprensa: Batucada Comunicação
Distribuição: Altafonte
Produzido, gravado e editado por Chinaina entre janeiro e julho de 2021 no estúdio Pedra Onze (SP)
Mixado e masterizado por Buguinha Dub no Novo Mundo (PE)
Faixas 2 e 4 gravadas por André Oliveira no estúdio Muzak (PE)
voz Cannibal gravada por Pierre Leite no estúdio Lombra (PE)
Capa e projeto gráfico: Neilton Carvalho
CARNAVAL INFINITO
Letra: Chinaina | Música: Chinaina, Michelle Abu
Entre confete e serpentina sou a brasa que demora a apagar
Olha o sucesso na esquina e seu perfume que se pega no ar
Sou a cara da folia dia e noite, noite e dia
Se não tem luz a gente brilha não me falta energia
Eu vou fazer um carnaval infinito quando te encontrar
Eu vou fazer você perder o juízo quando me encontrar
E no suingue dessa banda sou o som para você balançar
Entre meninos e meninas sou a boca que você quer beijar
E qualquer roupa é fantasia qualquer nota é ousadia
E quando toca na avenida sou a voz que anuncia
Eu vou fazer um carnaval infinito quando te encontrar
Eu vou fazer você perder o juízo quando me encontrar
Surdo, agogô, congas, timbal - Michelle Abu
Bandolim - Thathi
Programação - Buguinha Dub
Hihat, caxixi,TR 808, baixo, violão, berimbau, voz - Chinaina
DEIXE-SE ACREDITAR
Letra: Chinaina, Felipe S. | Música: Felipe S., Marcelo Campello
Eu quero um samba pra me aquecer
Quero algo pra beber, quero você
Peça tudo que quiser
Quantos sambas aguentar dançar
Mas não esqueça do seu trato
Da hora de parar
Só vamos embora quando tudo terminar
Eu vou te levar aonde você quer chegar
Eu tenho a chave, nada impede a vida acontecer
Deixe-se acreditar
Nada vai te acontecer
Tudo pode ser
Nada vai acontecer, não tema
Esse é o reino da alegria
Arranjos e direção musical - Nilsinho Amarante
Surdo, caixa, pandeiro, pratos - Tostão Queiroga
Tuba - Alex Santana
Trombone - Nilsinho Amarante
Trompete - Fabinho Costa
Sax tenor e alto - Gilberto Pontes
Voz - Felipe S.
Voz - Chinaina
HARDCORE BRASILEIRO
Letra: Chinaina | Música: Chinaina, Bruno Ximarú, Hugo Carranca
Som de caráter urbano e de salão
frevo passando e destroçando a multidão
pra quem vem de fora o som é ligeiro
batuque forte é o hardcore brasileiro
Hardcore brasileiro é o frevo.
Arranjos e direção musical - Nilsinho Amarante
Surdo, caixa, pandeiro, pratos - Tostão Queiroga
Tuba - Alex Santana
Trombone - Nilsinho Amarante
Trompete - Fabinho Costa
Sax tenor e alto - Gilberto Pontes
Coro - Tom Dornelas, Pamella Gachido
Voz - Chinaina
VIRANDO PAPANGÚ
Letra: Chinaina, Cannibal | Música: Chinaina
A multidão inflama
e o frevo pega fogo em todo lugar somos milhões em chamas
e o sangue tá fervendo para transbordar
eu quero ver a poeira subir
eu quero ver o povo balançar
eu to virando papangu aqui
não me segura que eu vou me largar
carnaval da vingança
suor cerveja e sangue para celebrar a multidão insana
o povo mete medo quando quer voar
eu quero ver a poeira subir
eu quero ver o povo balançar
eu to virando papangu aqui
não me segura que eu vou me largar
o estandarte do frevo chegou reivindicando alegria, amor
venha com a gente vamos celebrar vamos pular, vamos viver, vamos frevar.
Maligno vapor chegou
nordeste alegria, amor
o povo mete medo quando quer voar vamos pular, vamos viver, vamos frevar.
Programação - Matheus Câmara
Guitarra - Estevão Sincovitz
Voz - Pamella Gachido
Baixo, programação, sample, pratos, coro e voz - Chinaina Voz - Cannibal
SOBRE A PRODUÇÃO DE CARNAVAL DA VINGANÇA
por Chinaina
Esse EP foi gravado à distância e se tornou uma das experiências mais inusitadas que tive na vida.
Convidei o trombonista Nilsinho Amarante para escrever os arranjos para orquestra e arregimentar os músicos. Ficou combinado que todos gravariam separados, e depois, juntando tudo teríamos a potência sonora esperada.
Graças aos avanços tecnológicos, produzi as faixas em SP, enquanto os músicos gravavam, um a um, as suas partes em Recife. Foram 13 horas acompanhando online, mexendo em arranjos, dinâmicas e harmonias para deixar tudo perfeito.
Sempre quis cantar HARDCORE BRASILEIRO em um arranjo para orquestra. A música, lançada em 1999 pelo Sheik Tosado, merecia essa releitura.
Mas não foi fácil convencer Nilsinho Amarante de que tinha que ser rápida como um hardcore.
- China, o frevo vai até uns 150 BPMs e do jeito que você quer ela vai ficar com 180 BPMs, Impossível para os músicos tocarem - disse Nilsinho.
- Maestro, no carnaval as orquestras de rua tocam mais aceleradas. Tem que ficar no clima da rua. É empurra empurra, suvaco e loló – retruquei apelando para a atmosfera carnavalesca.
Nilsinho riu e concordou.
– Vamos acelerar esse frevo então!
E assim, Hardcore brasileiro ganhou roupagem de orquestra com intenção de roda de pogo.
A outra releitura foi para DEIXE-SE ACREDITAR, música que compus com Felipe S. e Marcelo Campello, que virou grande hit do Mombojó.
Imaginei as ruas de Olinda cantando a plenos pulmões “deixe-se acreditar / nada vai acontecer / tudo pode ser / nada vai acontecer não tema / esse é o reino da alegria”.
E mais uma vez Nilsinho Amarante traduziu esse sentimento num arranjo belíssimo para orquestra de frevo.
Convidei Felipe S. para dividir os vocais comigo nessa faixa igualzinho como cantamos diversas vezes juntos essa música.
Antes mesmo da ideia para as releituras eu já tava compondo músicas com uma temática carnavalesca, e assim surgiu CARNAVAL INFINITO. Tive a oportunidade de vivenciar o carnaval baiano e todos os seus ritmos, desde a levada do Olodum até a beleza do cortejo afro. Por que não homenagear o carnaval de lá também?
Convidei a percussionista Michelle Abu, que divide a autoria da música comigo, e a multi instrumentista Thathi. Duas baianas que tem o ritmo no sangue para deixar a faixa com todo o suingue soteropolitano.
“Eu vou fazer um carnaval infinito quando te encontrar”.
A última faixa composta para o EP foi VIRANDO PAPANGÚ. Um frevo hardcore com guitarras distorcidas.
Para essa faixa convidei Cannibal, da Devotos, banda punk lendária da cena recifense, para compor e dividir os vocais.
Essa música traduz um sentimento que vem desde a época do Sheik Tosado quando eu pensava que se toda a galera que tá no carnaval resolvesse fazer uma guerra civil, nenhum governo ficaria de pé.
“O povo mete medo quando quer voar”, diz uma parte da letra.
CHINAINA